terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal da LuxMundi

Nossos votos de um feliz Natal e um exelente 2010.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Momento Apple

Ainda bem que essa história de que o fruto proibido era uma maçã é pura lenda...




Blackberry provocando a Apple.



A resposta...

O resgate do Papai Noel

Depois da frustração de Copenhagen, só tenho uma coisa a dizer: se fosse Noé no lugar no Noel acho que a situação seria diferente.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ecofont

Ecofont, fonte que economiza 20% de tinta na impressão.

Todos os dias gastamos muitos papéis fazendo os nossos impressos. Além disso, gastamos também muita tinta e, segundo a SPRANQ, agência de comunicação (Utrecht, Holanda), parcialmente sem necessidade. Por isso, a SPRANQ criou uma fonte nova: a Ecofont.

Uma idéia boa é sempre fácil: olhando a forma de uma letra, em quanto podemos reduzí-la sem que fique ilegível? Uma pesquisa testou vários formatos e teve o seguinte resultado: tirar círculos pequenos. Assim foi possível criar uma fonte que economiza 20% em tinta. A Ecofont pode ser baixada e usada gratuitamente.

Veja a Ecofont


A imagem mostra como a Ecofont foi feita. Podemos perceber facilmente a economia de espaço. Neste tamanho as letras não ficam muito bonitas, mas para textos comuns como, cartas, por exemplo, são bem úteis. O resultado também depende do software usado: os melhores foram percebidos com uso do Word 2007 e OpenOffice. Obviamente, a impressora também interfere na beleza dos impressos.

A Ecofont foi baseada na Vera sans, uma fonte Open Source que todo mundo pode usar gratuitamente. Ela pode ser usada no PC e no MAC.

Maquinas que geram maquinas

É visível a qualquer um que o homem, de maneira geral, tem um grande incomodo quando se vê necessitado de outra pessoa. A busca desesperada por independência é uma das evidencias que comprovam isso. Isso já faz parte da nossa cultura mercantilista ocidental moderna. O sonho de todo empresário é não precisar mais de funcionários com funções técnicas. O grande exercito de reserva que vemos hoje é fruto do desenvolvimento tecnológico que permitiu substituir pessoas por maquinas.

O vídeo a seguir é um vislumbre de onde esse vacuo de pessoalidade pode chegar. Perceba o discurso final: "Maquinas que geram maquinas, que geram outras máquinas." Seria a grande realização capitalista! Mas será esse mundo impessoal e "desnecessitado" que o reino de Deus propõe?

Boas obras que não servem pra nada

Vejam o post do blog Usabilidade e Arquitetura da Informação de Alex Castro e Isabel Lofgren sobre um elevador...

Reparem que cada botão tem símbolos em braile para usuários cegos. Com certeza, os designers e construtores se acham pessoas boas e pós-modernas, muito preocupadas com os deficientes visuais e coisa e tal.

Aliás, os botões são tão, mas tão chiques e high tech que não precisam nem ser pressionados: basta encostar neles.

Alguém adivinhou o problema?

Um pobre cego hipotético que tentasse ler os símbolos em braile com as pontas dos dedos acionaria cada botão que encostasse. E como não existe alto-falante anunciando os andares (o que seria, quando muito, um paliativo), a pessoa nem teria como saber qual, dentre todos aqueles andares pelos quais iria parando, era o seu. Ou seja, um verdadeiro pesadelo.

(Partindo daí, mil outras coisas podem dar errado. O usuário, por exemplo, pode saltar no primeiro andar que abrir - sem saber que acionou vários - e tocar a campainha na porta errada, ficar perdido num andar que não conhece, etc.)

O design é tão incompetente que chega a ser engraçado. Parece proposital na sua crueldade.

(Quem chamou minha atenção pra esse desastre foi o Thiago, designer de mão-cheia.)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Como criar uma marca de igreja

Um tema que muitos podem ter dificuldades é como criar uma marca para igreja. Por isso, baseado num artigo do site Church Markiting Sucks resolvi postar esse texto. Há muitas dicas legais aí.

Com certa frequência, as igrejas são afoitas para criarem uma marca, mas na verdade deveriam se preocupar em desenvolver uma identidade. Pode soar apenas como uma questão semântica, mas na verdade não é. Uma marca por si só é simplesmente uma imagem ligada a um nome de uma igreja. Uma identidade, por sua vez, é uma estratégia que conta a sua história através de imagens e cores. Isso certamente envolve uma marca, mas primeiro deve começar com a estratégia.

Deus em primeiro lugar
Não começar este processo, sem primeiro buscar a Deus. Esta é uma tarefa essencial para a igreja local e se você não tiver uma orientação divina, conte apenas com uma boa sorte.

Desligue o computador
Toda Identidade Visual deve começar com um lápis na mão e seu computador desligado. Não vá ao Illustrator até que você tenha feito a sua lição de casa e tenha algumas páginas de esboços. Se você pular essa etapa, você está deixando o computador ser o designer do seu logotipo e você vai acabar tendo um logotipo sem coração.

Descreva sua igreja
Antes mesmo de esboçar qualquer coisa, anote as palavras que descrevem sua igreja, sua filosofia, o povo em sua comunidade, o que as pessoas vão encontrar quando chegam lá etc. Isso ajuda a encontrar um fundamento para construir sua identidade. Só porque o nome da sua igreja é "Valley Hills Christian Church" não significa que você deva ter uma marca com uma colina, um vale, o sol brilhando sobre uma cruz. Em vez disso a sua marca deve ser sobre o que você é, ela deve contar a sua história.

Hora do esboço
Agora que você tem escrito um lista de palavras que compõem o seu contexto, agora você pode começar a isolar ou agrupar os tópicos principais que dizem quem você é. Você está pronto para esboçar. Coloque em termos visuais estes conceitos-chave. Vire o papel para baixo, vá caminhar, jogar com seus filhos, saia um pouco para refrescar e volte a esboçar um pouco mais.

Agora, use o Computador
Dê uma olhada em seus desenhos, destaque aqueles que você mais gosta. Agora você pode ligar o computador. À medida que você começar a colocar seus desenhos no Illustrator mantenha algumas coisas em mente:
  • Crie em preto e branco. A cor é a última peça do design.
  • Esta não é hora para o slogan, que pode vir mais tarde. A marca deve se boa por si própria. Se ela precisa ser explicada, ela não funciona.
  • À medida que você progride, olhe em escalas diferentes. Aumente, diminua, gire etc. Isto fará você ter uma marca universal. Ela terá de funcionar ao lado de seu prédio, ou como um ícone da web minúsculo.

Apresente
Uma vez que você tenha alguns conceitos que você gosta, mostre-os para a liderança da igreja. A diversão pode continuar. Ouça os outros. A Identidade Visual pode ser muito mais forte quando é construída em conjunto.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Liberalismo até no design?

Está rodando na Net hoje uma imagem de um outdor colocado do lado de fora da Igreja Anglicana de St Matthew-in-the-City, Auckland, Nova Zelândia, mostrando a imagem da Virgem Maria na cama com José.


Legenda: "Poor Joseph. God was a hard act to follow" ("Pobre José. Foi difícil vir depois de Deus", em tradução livre)

O vigário Glynn Cardy disse que o objetivo do cartaz era satirizar a interpretação literal da concepção de Cristo.

"Estamos tentando fazer com que as pessoas pensem mais sobre o sentido do Natal", disse ele à agência de notícias New Zealand Press Association (NZPA).

"(O Natal) tem a ver com um Deus espiritual masculino enviando seu sêmen para que uma criança nasça ou com o poder do amor em nosso meio?", questionou.

A porta-voz da Diocese Católica de Auckland, Lyndsay Freer, disse que o poster era ofensivo para os cristãos.

"Nossa tradição cristã de 2.000 anos diz que Maria permanece virgem e Jesus é filho de Deus, não de José", disse ela ao jornal New Zealand Herald. "Um cartaz como esse é inapropriado e desrespeitoso."

O grupo de defesa dos valores familiares Family First disse que qualquer debate sobre o nascimento de Jesus de uma Virgem deve ser realizado dentro da igreja.

Bom, o certo é que o design cumpriu seu papel. A discussão veio parar até aqui nesse blog!

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u667952.shtml

As 11 Melhores Marcas de Igrejas (1)

Uma boa marca precisa ser distinta, lembrável, atemporal e esteticamente agradável.

Além disso, precisa ser lida quando aplicada em um formato tão grande como uma lona de prédio ou tão pequeno quanto um broche de lapela. Tem que ser claramente reconhecida em cores ou em preto e branco. Precisa ser é simples o suficiente para poder ser aplicada na ampla variedade de mídias como camisas, papel, plástico, web sites etc.

Entretanto, o mais importante para uma boa marca é comunicação das qualidades únicas de sua instituição.

Abaixo estão 11 das melhores marcas de igrejas dos Estados Unidos elegidas pelo site ChurchRelevance. Brevemente colocarei outras.

Access Church
Lakeland, FL

Bethel Temple
Hampton, VA

Bethel Temple Logo

Bethlehem Baptist Church
Minneapolis, MN

Bethlehem Baptist Church Logo

Christ Church
Fort Lauderdale, FL

Christ Church Hawthorn
Hawthorne, Victoria, Australia

Church on the Move
Tulsa, OK

Church on the Move Logo

Edgepoint Church
Knoxville, TN

Elim International Church
Wellington, New Zealand

Far Hills Community Church
Dayton, OH

Far Hills Community Church Logo

Four Corners Community Church
West Chester, OH

Four Corners Community Church

Granger Community Church
Granger, IN

Granger Community Church Logo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MELHOR É POSSIVEL! (1)

Estou inaugurando aqui uma nova sessão, Melhor é Possível! Nesse espaço vou mostrar pra vocês que podemos encontrar em algumas igrejas um bom trabalho de design. São excelentes projetos de Identidades Visuais, web, impressos ou vídeos.

Vou começar mostrando o site de uma igreja na Califórnia chamada "Church Of The Open Door".

Clique na imagem para acessar o site.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O que o Natal significa para mim (por C.S. Liwes)

Há três coisas que levam o nome de "Natal". A primeira é a festa religiosa. Ela é importante e obrigatória para os cristãos mas, já que não é do interesse de todos, não vou dizer mais nada sobre ela. A segunda (ela tem conexões histórias com a primeira, mas não precisamos falar disso aqui) é o feriado popular, uma ocasião para confraternização e hospitalidade. Se fosse da minha conta ter uma "opinião" sobre isso, eu diria que aprovo essa confraternização. Mas o que eu aprovo ainda mais é cada um cuidar da sua própria vida. Não vejo razão para ficar dando opiniões sobre como as pessoas devam gastar seu dinheiro e seu tempo com os amigos. É bem provável que elas queiram minha opinião tanto quanto eu quero a delas. Mas a terceira coisa a que se chama "Natal" é, infelizmente, da conta de todo mundo.

Refiro-me à chantagem comercial. A troca de presentes era apenas um pequeno ingrediente da antiga festividade inglesa. O Sr. Pickwick levou um bacalhau a Dingley Dell [1]; o arrependido Scrooge [2] encomendou um peru para seu secretário; os amantes mandavam presentes de amor; as crianças ganhavam brinquedos e frutas. Mas a idéia de que não apenas todos os amigos mas também todos os conhecidos devam dar presentes uns aos outros, ou pelo menos enviar cartões, é já bem recente e tem sido forçada sobre nós pelos lojistas. Nenhuma destas circunstâncias é, em si, uma razão para condená-la. Eu a condeno nos seguintes termos.

1. No cômputo geral, a coisa é bem mais dolorosa do que prazerosa. Basta passar a noite de Natal com uma família que tenta seguir a 'tradição' (no sentido comercial do termo) para constatar que a coisa toda é um pesadelo. Bem antes do 25 de dezembro as pessoas já estão acabadas – fisicamente acabadas pelas semanas de luta diária em lojas lotadas, mentalmente acabadas pelo esforço de lembrar todas as pessoas a serem presenteadas e se os presentes se encaixam nos gostos de cada um. Elas não estão dispostas para a confraternização; muito menos (se quisessem) para participar de um ato religioso. Pela cara delas, parece que uma longa doença tomou conta da casa.

2. Quase tudo o que acontece é involuntário. A regra moderna diz que qualquer pessoa pode forçar você a dar-lhe um presente se ela antes jogar um presente no seu colo. É quase uma chantagem. Quem nunca ouviu o lamento desesperado e injurioso do sujeito que, achando que enfim a chateação toda terminou, de repente recebe um presente inesperado da Sra. Fulana (que mal sabemos quem é) e se vê obrigado a voltar para as tenebrosas lojas para comprar-lhe um presente de volta?

3. Há coisas que são dadas de presente que nenhum mortal pensaria em comprar para si – tralhas inúteis e barulhentas que são tidas como 'novidades' porque ninguém foi tolo o bastante em adquiri-las. Será que realmente não temos utilidade melhor para os talentos humanos do que gastá-los com essas futilidades?


4. A chateação. Afinal, em meio à algazarra, ainda temos nossas compras normais e necessárias, e nessa época o trabalho em fazê-las triplica.

Dizem que essa loucura toda é necessária porque faz bem para a economia. Pois esse é mais um sintoma da condição lunática em que vive nosso país – na verdade, o mundo todo –, no qual as pessoas se persuadem mutuamente a comprar coisas. Eu realmente não sei como acabar com isso. Mas será que é meu dever comprar e receber montanhas de porcarias todo Natal só para ajudar os lojistas? Se continuar desse jeito, daqui a pouco eu vou dar dinheiro a eles por nada e contabilizar como caridade. Por nada? Bem, melhor por nada do que por insanidade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Abra as janelas pra mim..."

Neste sábado estive como Gerson Borges, pastor e compositor da Comunidade de Jesus em São Paulo, no Drink Café Humaitá. Ele fez questão de trazer seu filhinho Bernardo de 5 anos para passar o fim de semana com ele aqui no Rio. No meio de toda distração das conversas e da música, algumas crianças corriam e disputavam espaço com os garçons da casa. Bernardo, entretanto, estava quieto com uma febre que insistia em deixá-lo visivelmente mais prostrado do que as outras crianças. Seu pai continuava tocando suas músicas, ainda que fitando os olhos no menino sempre. O bongô e os chocalhos que o Gerson trouxe para que seu filho o "acompanhasse" ficaram abandonados ao pé dos músicos. Não sei se mais pela "incapacidade" infantil ou pelo desânimo da febre. Fato é que vivi um daqueles momentos em que percebemos algo diferente no ar...

Parece que tudo silencia diante da voz de Deus que nos abre as janelas do céu em algumas cenas durante a vida. Quando o Gerson disse que cantaria a música
"Sobretudo Quando Chove" (vídeo) que tinha feito para o seu filho ali presente, o menino correu e se assentou numa caixa de som e ali ficou, aconchegado nas pernas de seu pai. Ora ele olhava atento às suas mão correndo pelo violão fazendo acordes que ele nem sonhava entender, ora baixava sua cabeça e descansava o olhar no colo do pai. Acabada a música, Gerson beijou a cabeça do filho, afagou-o, tocou mais uma música e encerrou sua apresentação.

Vi ali uma imagem da paternidade de Deus. Não são poucas as vezes que somos como Bernardo. Parece que todos ao nosso redor estão felizes e animados (vida de Orkut), menos nós. Há uma febre chata que não nos abandona. Uma profunda tristeza e melancolia. Até que ouvimos a voz do Pai cantando uma música composta exclusivamente para nós. Deus vai alegrando o nosso coração a cada pequena nova percepção da vida. Não entendemos nada dos movimentos de suas mãos, mas sentimos que podemos descansar em seus pés, como Maria ou como a mulher na casa de Simão. No final, pode ser que a "febre" até permaneça mais algum tempo, mas o beijo do pai nos dá a certeza do seu cuidado, atenção e amor.


No dia seguinte, Domingo, Bernardo já estava melhor, a percussão já não estava largada entre os músicos e o Gerson teve outra preocupação, a de fazer o filho tocar no ritmo correto da música. Acho que ele gostou mais desse segundo problema.

Coca-cola para todos

Este é um dos meus comerciais favoritos. É argentino, mas é bom!
Faça um exercício e troque o produto pelo evangelho.



Há empresas que cumprem o ideal de Jesus melhor que algumas das nossas Igrejas.

Pra começo de conversa...

Olá caros amigos virtuais.

Devo confessar que fui influenciado pelo filme "Julie & Julia" que vi na última terça-feira. No filme, Julia faz um voto a si mesma de criar um Blog e escrever durante um ano suas experiências na cozinha fazendo as inúmeras receitas que Julie deixou em seu livro de culinária. Gostei da ideia (de escrever, não de cozinhar)!

Não sei onde isso vai parar, mas desejo fazer desse espaço um mural para expor as minhas referências, sejam elas visuais ou teológicas. Será terapêutico pra mim e, no mínimo, curioso pra vocês. Espero que gostem.

Inté!